REFLEXÕES DO PASSADO

Quando recebi de meu Pai a determinação de revelar ao mundo a sua verdadeira identidade, de levar a todos a sua palavra e oferecer um caminho alternativo a quem desejasse, estabelecendo doutrinas e diretrizes revolucionárias dentro de um satanismo tão confuso e deturpado confesso que, a princípio, me julguei incapaz de levar a efeito uma missão de tamanha envergadura. Achei que era uma missão extremamente diícil transferir a sua inenção para a realidade.

 

Que referências tinha eu no meio satanista, que antecedentes eu tinha para executar uma tarefa de tamanho vulto?

 

Os ocultistas de todas as seitas e ordens geralmente vêem com desdém todo aquele que não passou por anos de teoria e estudos complexos em uma ordem iniciática para receber o que chamam de verdadeira sabedoria. Nunca perguntam o que sabe o indivíduo, mas sim o que ele estudou, quem foi o seu mestre, quem lhe conferiu autoridade para se pronunciar nesse hermético sistema.

 

Era para mim muito fácil imaginar o quanto se oporiam ao meu trabalho, o quanto eu seria questionado e criticado mais pelos próprios satanistas, luciferianistas e etc. do que pelos próprios cristãos.

 

Porém aprendi com meu Pai que há uma grande diferença entre os eternos estudantes e os verdadeiros conhecedores. Aprendi, entre outras, a lição de Belzebu que ao ser indagado por Satã se seria capaz de assumir o lugar de Belial no comando de seus exércitos respondeu sem pestanejar: “Se me ofereces tamanha responsabilidade é porque eu sou capaz.”

 

E ainda, para não desmerecer e nem invalidar os meus 33 anos de preparação, tomei a decisão de maiores consequencias na minha vida toda, pois não havia e nem poderia haver recuo.

 

Aceitei a missão e fundei o Satanismo Real.

 

Hail Satã! Tudo pela honra e pela glória do seu nome!