A chave da compreensão é o entendimento que Satã e Lúcifer não são inimigos da humanidade, mas do Deus da humanidade. A tradição judaico-cristã vê o homem como o rebanho de Deus. Os seres denominados tentadores convidam o homem a se libertar, a se rebelar contra o jugo opressor e dominador de Deus.
Observem que os reis governavam tradicionalmente “pela graça de Deus”, tentando estabelecer em nosso mundo um reflexo fiel da ordem reinante nos céus. A Revolução Francesa ou a Guerra da Independência dos Estados Unidos, por exemplo, causaram grandes conflitos não somente políticos como também espirituais, sendo classificadas nos púlpitos como atos satânicos já que o que estava sendo questionado era um sistema social e político que emanava dos céus.
Satã e Lúcifer são designados como sendo o mal e combatidos pelas igrejas porque dizem ao homem que não obedeça a esse Deus e o motiva a seguir o seu próprio caminho, aquele que o fizer feliz.