De vez em quando surge na mídia um assassino, um pedófilo, ou outra espécie de criminoso que alega ter agido sob influência de "Satanás" ou afirma ter ouvido "a voz do Demônio" mandando que praticasse tais crimes. No entanto, na grande maioria das vezes as investigações comprovam que esses criminosos não tinham o menor conhecimento sobre Satanismo, suas afirmativas nada mais eram que uma estratégia de defesa, uma forma imbecil de tentar se passar por inocente e a esperança de não pagar pelo que fizeram.
Da mesma forma, de vez em quando aparece alguém assassinado de forma cruel e a mídia já lança a hipótese de "ritual satânico". Se o crime foi praticado em um cemitério ou nas suas imediações essa idéia já surge imediatamente.
Nos anos 80 uma onda de pânico se espalhou pela América do Norte com uma grande quantidade de denúncias que satanistas estariam sequestrando, matando e até comendo crianças. Essas denúncias chegaram a uma estimativa de 50 mil por ano. No entanto, em 1992, Kenneth Lanning, do FBI, que investigou tais denúncias e crimes durante mais de 10 anos, documentou as suas conclusões em um relatório concluindo que tais crimes não existiram, que não havia evidências que houvessem sido praticados. Por volta de 1995 a maioria das autoridades já estava convencida da falsidade das denúncias relativas a rituais macabros com crianças. Mas essa parte não é divulgada para não atrapalhar os propagandistas das igrejas.
As únicas pessoas que se beneficiam com essas notícias enganosas são os cristãos fanáticos e oportunistas que fazem delas uma verdadeira bandeira contra o Satanismo.
E como se não bastasse, ainda tem um bando de retardados, drogados, alienados e patéticos andando por aí fazendo besteiras e gritando "Hail Satan"...
