Ao contrário do que se pensa, meditar não é cair na ociosidade, mas ativar a mente. E o resultado disso é positivo para a saúde e o equilíbrio emocional. Em termos práticos, meditar é concentrar a atenção em uma única coisa. Pode ser o ritmo da respiração ou mesmo o vazio universal. Parece simples, e é. Apesar disso, poucos desafios são tão difíceis para nós ocidentais e nossas mentes turbulentas quanto aprender a meditar. A mente agitada está sempre fixada no passado ou no futuro, ao passo que meditar é concentrar-se no presente. Os benefícios da meditação começam pelo repouso corporal que, durante o período de concentração é superior ao do sono. Um homem dormindo consome seis vezes mais oxigênio do que meditando. Meditar ajuda a abaixar a pressão arterial e reduz a produção de adrenalina e cortisol, dois hormônios que atuam nas situações de estresse. Além disso, meditar estimula a produção de endorfina, tranquilizante e analgésico natural produzido pelo cérebro.
Para meditar bem não é necessário sentar-se no chão com as pernas cruzadas como se habituaram os orientais. Você pode meditar em casa, sem sair da poltrona:
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Respire fundo. Isso oxigena o cérebro e deixaa mente mais ágil;
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Posicione o queixo paralelo ao chão e a coluna ereta como se fosse corrigir a sua postura;
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Mantenha a língua debaixo dos dentes da arcada superior e o maxilar relaxado;
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Deixe os olhos semicerrados mirando a 45 graus. Olhos fechados facilitam a visualização e através dela a dispersão.
Concentre-se na respiração, acompanhando os movimentos do abdomem com uma contagem regressiva de 10 até 1. Recomece durante todo o tempo da meditação ou quando pensamentos desviarem a sua atenção. Uma técnica muito interessante e eficiente para relaxar é a chamada 3 x 2: Inspire lentamente contando um, dois, três. Expire contando um, dois. Adeque a respiração a contagem para que seja feita de forma tranquilizadora e relaxante.
O resto é apenas deixar fluir.