Ninguém nasce católico, muçulmano, evangélico, etc. É a família quem diz o que você é, na maioria das vezes impondo o que você deve ser.
Da mesma forma, ninguém nasce pensando em estudar ou trabalhar. É a sociedade quem ensina você a estudar e escolher uma profissão.
E nessa jornada você se esquece de observar, de enxergar o que está dentro de si, gerando uma desvalorização interior.
A consequência disso é a pessoa passar pela vida avaliando e medindo a sua satisfação pessoal pelas coisas que não possui e não pelas coisas que ela tem. Se torna insatisfeita, invejosa, infeliz e fica estagnada, sem forças para lutar pelos seus objetivos pois se torna incapaz até de defini-los. Ao final se julga incapaz e predestinada a ser infeliz aceitando isso e o que é pior, definindo isso na sua vida como sendo a sua realidade.
Na verdade, nada que esteja do lado de fora pode trazer paz se a pessoa não estiver em paz consigo mesma. Nada que esteja do lado de fora pode lhe trazer equilíbrio emocional se esse desequilíbrio é presente em seu interior.
Por outro lado, nada que esteja do lado de fora pode abalar o interior de quem tem a consciência de que é o único responsável pela construção ou destruição de sua própria vida. Que não deposita em mãos alheias a responsabilidade pela sua felicidade, seu bem-estar pessoal.
Ninguém é obrigado a lhe fazer feliz e você, por sua vez, não tem essa obrigação para com pessoa nenhuma. Quem gosta de você acrescenta coisas boas em seu caminho naturalmente, pelo sentimento sincero e não pela obrigação. Essa troca será produtiva se você souber retribuir o que recebe de bom. E quem não gosta de você, quem não é solução e sim parte do seu problema deve ser retirado de sua vida.