É necessário estudar e compreender o vergonhoso método usado pelo covarde que tem o seu reinado de pilantragens e extorsões ameaçado pelo surgimento de alguém honrado e comprometido com a doutrina que ele usa apenas em benefício próprio.
Não há nenhum meio a que não recorra esse salteador moral para chegar a seus objetivos. Ele meterá o focinho nas mais secretas questões de família e não sossegará enquanto não descobrir um miserável incidente que possa determinar a derrota do seu alvo. Caso nada seja encontrado, quer na vida pública, quer na vida profissional, quer na vida particular, o patife lança mão da calúnia, firmemente convicto não só de que, mesmo depois de milhares de contestações, alguma coisa sempre fica, como também de que devido a centenas de repetições que essa demolição da honra encontra entre os cúmplices, impossível é para a sua vítima manter a luta na maioria dos casos.
Mas vejam que eu disse "na maioria dos casos". O mais importante é que maioria não significa totalidade. Há os que sobrevivem aos sórdidos ataques e permanecem firmes no rumo dos seus objetivos na defesa perene dos seus ideais. E aqueles que realmente os conhecem se unem em sua defesa, agregam-se na mesma luta e vão ao encontro dos patifes, jogando por terra suas falácias e falcatruas.
Essas víboras jamais farão parte do grupo de homens que deixa um legado a humanidade, pois a ascensão ao panteon da história não é para os que rastejam e sim para os heróis
